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Como manter os sistemas de combate a incêndio sempre prontos para uso?

  • maiorinoengenharia
  • 1 de out.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 3 dias

Quando o assunto é segurança contra incêndios, o maior erro de muitos empreendimentos é achar que “instalar o sistema” é o ponto final.


Na verdade, é só o começo. Extintores, hidrantes, sprinklers e alarmes são equipamentos vitais, mas só cumprem sua função se estiverem prontos para uso no momento crítico.


E isso só acontece com inspeção, manutenção e testes periódicos bem executados.


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Por que a manutenção é obrigatória?

A legislação brasileira é clara: sistemas de combate a incêndio precisam estar em condições plenas de funcionamento durante toda a vida útil da edificação.


A ABNT NBR 13714, NBR 12693, NBR 17240, NBR 10897 e outras normas correlatas definem os parâmetros de inspeção e manutenção de cada componente e o Corpo de Bombeiros fiscaliza se essas exigências estão sendo cumpridas.


Além da lei, há uma razão ainda mais importante: vidas dependem disso.


Um extintor descarregado, uma válvula de hidrante travada ou um detector de fumaça desativado podem transformar um incêndio controlável em uma tragédia.


Etapa 1: Inspeção visual regular

A primeira linha de defesa é a inspeção visual, feita com frequência mensal. Nessa etapa, o técnico ou responsável pela edificação verifica:

  • Se os extintores estão carregados, lacrados e acessíveis;

  • Se as mangueiras e hidrantes estão no local correto, sem danos;

  • Se os detectores de fumaça estão limpos e com LED de funcionamento ativo;

  • Se a sinalização de emergência está visível e legível;

  • Se nada está obstruindo saídas de emergência, equipamentos ou painéis elétricos.

Essas inspeções são simples, mas evitam surpresas no momento de uma vistoria ou, pior, durante um incêndio real.


Etapa 2: Manutenção preventiva

Mesmo que tudo pareça em ordem visualmente, é preciso realizar manutenções periódicas com empresas credenciadas e profissionais habilitados. Elas incluem testes de funcionamento, calibração de sensores e substituição de peças desgastadas.


Exemplos:

  • Extintores: devem ser recarregados anualmente e passam por teste hidrostático a cada 5 anos.

  • Hidrantes: devem ter suas válvulas testadas, mangueiras ensaiadas e bombas verificadas periodicamente.

  • Sprinklers: requerem limpeza e testes de acionamento em amostras do sistema, conforme a norma NBR 10897.

  • Alarmes e detecção: precisam de verificação elétrica, troca de baterias e simulações de disparo.


A manutenção preventiva evita falhas e prolonga a vida útil de todo o sistema.


Etapa 3: Testes de desempenho e simulações

Não basta olhar e consertar, é preciso testar na prática. Os testes de desempenho comprovam se cada sistema realmente responde quando acionado.


Isso inclui:

  • Acionamento de bombas de incêndio (testes semanais ou mensais);

  • Simulação de disparo dos alarmes e detectores de fumaça;

  • Ensaios de pressão e vazão em hidrantes e sprinklers;

  • Treinamento prático de brigada, com uso de extintores e evacuação simulada.


Essas simulações são a garantia de que tudo funcionará quando o risco for real.


Etapa 4: Registro e rastreabilidade

Cada inspeção, manutenção e teste deve ser documentado. Esses registros formam o histórico técnico do sistema de combate a incêndio, e são exigidos pelo Corpo de Bombeiros para renovação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).


As empresas especializadas costumam entregar relatórios com fotos, datas, responsáveis e medições. Isso mostra comprometimento, organização e responsabilidade, qualidades que fazem diferença em auditorias e processos de certificação.


Os riscos de negligenciar a manutenção

Ignorar a manutenção é arriscar o patrimônio, a vida e a legalidade do negócio.


Entre os riscos mais comuns estão:

  • Perda do AVCB, que pode levar à interdição do local;

  • Multas e sanções por descumprimento das normas;

  • Falha total dos equipamentos em caso de incêndio;

  • Responsabilização civil e criminal de síndicos, gestores e proprietários.


Ou seja: o custo de manter o sistema é muito menor que o custo de não mantê-lo.


Como garantir um sistema sempre pronto

A melhor maneira de garantir conformidade e segurança é contar com uma empresa de engenharia especializada, que possua CREA ativo e experiência comprovada em sistemas de segurança contra incêndio.


A Maiorino Engenharia atua justamente nesse ponto: oferecendo inspeções técnicas completas, manutenção preventiva e corretiva, testes de desempenho e toda a documentação exigida pelas normas.


O objetivo é simples: que, se o pior acontecer, o sistema responda como foi projetado, protegendo vidas, patrimônio e reputação.



Por isso manter os sistemas de combate a incêndio prontos para uso não é um luxo técnico, é uma obrigação moral e legal.


A manutenção constante é o que separa um equipamento bonito na parede de um sistema que salva vidas de verdade.


Com inspeções regulares, registros adequados e suporte profissional, qualquer empresa pode garantir que seu sistema esteja sempre no mais alto padrão de segurança.

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